O documentário “Comprar, Descartar, Comprar - Consumismo e manipulação” da diretora Cosima Dannoritzer explica essa prática que teve início por volta de 1920.
Comprar, Descartar, Comprar- Consumismo e manipulação.
Segundo a Wikipédia, a obsolescência programada é a decisão de um produtor propositadamente desenvolver, fabricar, distribuir e vender um produto para consumo de forma que se torne obsoleto ou não-funcional especificamente para forçar o consumidor a comprar a nova geração do produto.
O impacto que esta prática provoca no meio ambiente é devastador pois acelera o consumismo criando um círculo vicioso:
Produzir para consumir e consumir para produzir.
No Século XX, a chamada Sociedade de Consumo se consolidou através de diversos mecanismos como as linhas de produção, publicidade e facilidades de concessão de crédito, evoluindo da pura necessidade para o bem-estar social, que levou ao exibicionismo, o luxo e ao desperdício.
A obsolescência programada como prática começou a ser adotada por algumas indústrias nos anos 1920 e cresceu nos anos 1930, por conta da grande depressão econômica. Os industriais argumentavam que o incentivo ao consumo seria muito importante para a recuperação da economia. Naquele momento, os perigos do consumo desenfreado e os danos deste comportamento ao meio ambiente ainda não eram percebidos.
Em 2010 a diretora e roteirista Cosima Dannoritzer produziu o documentário “Comprar, Descartar, Comprar- Consumismo e manipulação”
O documentário está disponível em sua versão original no Youtube e pode ser visto na versão em castelhano aqui:
O documentário revela o segredo do motor da economia moderna: A obsolescência programada. Filmado na Espanha, França, Alemanha, Estados Unidos e Gana, é uma verdadeira jornada pela história de uma prática comercial que consiste na redução deliberada da vida de um produto para aumentar seu consumo.
"Um item que não se desgasta é uma tragédia para os negócios".
A frase acima, retirada de uma revista publicada em 1928 é uma das inspirações do espanhol Benito Muros que faz parte do movimento “Sem Obsolescência Programada” (SOP), que desenvolve produtos programados para durar ao máximo como a lâmpada que criou com vida útil de 100 anos.
O documentário mostra entre outras coisas uma lâmpada que está acesa a 111 anos em uma estação de bombeiros de Livermore na Califórnia.
A reflexão que fica é a necessidade de se olhar para a produção industrial e para as estratégias empresariais bem como para o consumidor de uma nova maneira mais sustentável.
O consumidor precisa assumir seu protagonismo nessa questão.
O consumidor consciente tem papel relevante no combate da obsolescência programada.
Ao rever suas práticas de consumo, evitar a compra por impulso, ou a compra de produtos sem ter uma real necessidade se tornará sujeito ativo e exigirá uma atuação mais ética da indústria buscando informação sobre a atuação das empresas em relação à preservação do meio ambiente.
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