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O que Consumo Consciente tem a ver com Comércio Justo?


Moda Sustentável - É conosco
As mulheres que fazem a marca Razão Social

O consumo consciente e o comércio justo estão relacionados por compartilharem princípios e valores que buscam promover práticas comerciais mais éticas, socialmente justas e ambientalmente sustentáveis. Ambos os conceitos têm como objetivo criar um impacto positivo na sociedade e no meio ambiente, abordando preocupações relacionadas ao comércio global.


É conosco conversou com Diogo Costa, Diretor executivo da Razão Social, uma marca de confecção que trabalha com o conceito de consumo consciente, solidariedade e preservação ambiental, inserindo no mercado produtos ecologicamente corretos com a proposta de conscientização socioambiental.


Responsabilidade social com seus produtos e produtores

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Erica, Aparecida Santos Costa e Hingryt

A marca foi criada em 1996 por Aparecida Santos Costa e suas filhas, Hingryt e Érica do grupo de costureiras do Cascatinha em Petrópolis, e pouco depois lançaram sua marca própria com uma linha diferenciada de produtos que respeitam a natureza e o homem.

Reafirmando a importância do consumo consciente, ela difere de outras marcas incentivando o conceito de inclusão social no mercado da moda.


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Juntamente com o projeto “Onda Solidária” inseriu-se em um projeto de comércio justo do SEBRAE, colocando seus produtos no mercado. Reconhecida como um projeto piloto de comércio justo no Brasil em 2005, a Razão Social continuou a parceria, apresentando dentro da distribuidora “Brasil Social Chic” sua primeira coleção Verão 2010, apresentada no Fashion Rio.


Entusiasmado com as conquistas, Diogo cita Declaração Universal dos Direitos Humanos em seu artigo 23-3:

“Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana”

Os produtores participantes do projeto recebem uma remuneração mais justa pelos seus produtos, permitindo uma vida digna no campo, eliminando a dependência de maus atravessadores e desenvolvendo relações comerciais de longo prazo. A gestão democrática entre associados do grupo favorece as condições de segurança no trabalho e garantem a frequência das crianças na escola.


O apoio obtido junto aos compradores e entidades possibilita o acesso ao aprendizado, treinamento e a informações de mercado. Também é possível obter até 50% do valor do contrato comercial com antecedência (capital de giro).


Benefícios para os consumidores


Ao optar por um produto de origem do Comércio Justo e Solidário, o consumidor contribui para a inclusão social e econômica de pequenos produtores, para a sustentabilidade ambiental e social, e apoia ações de responsabilidade social.


Suas escolhas fazem a diferença


Ao praticar o consumo consciente e escolher produtos que seguem os princípios do comércio justo, os consumidores contribuem para um sistema econômico mais equitativo e sustentável. Essas práticas visam melhorar as condições sociais, econômicas e ambientais em toda a cadeia de produção e consumo.


Abaixo listamos alguns pontos que tanto o consumo consciente quanto o comércio justo defendem:


  • Ética nas práticas comerciais: a necessidade de práticas comerciais éticas inclui a promoção de condições de trabalho justas, a proibição do trabalho infantil e a garantia de salários dignos para os trabalhadores.

  • Regeneração ambiental: Ambos os conceitos reconhecem a importância da regeneração ambiental. O consumo consciente incentiva a escolha de produtos e serviços que causem menor impacto ambiental, enquanto o comércio justo muitas vezes promove práticas agrícolas sustentáveis e a preservação do meio ambiente.

  • Transparência na cadeia de fornecimento: permite que os consumidores tenham acesso a informações sobre como os produtos são produzidos, desde a matéria-prima até o produto final, garantindo que não haja exploração ou práticas prejudiciais ao longo do processo.

  • Empoderamento das comunidades locais: O comércio justo muitas vezes concentra-se em estabelecer relações comerciais mais diretas entre produtores e consumidores, buscando empoderar as comunidades locais. Isso significa garantir que os agricultores e trabalhadores recebam uma parcela justa do valor agregado aos produtos que produzem.

  • Conscientização do consumidor: Tanto o consumo consciente quanto o comércio justo dependem da conscientização do consumidor. Isso envolve educar os consumidores sobre o impacto de suas escolhas de compra, incentivando a preferência por produtos que seguem princípios éticos e sustentáveis.

Conheça os conceitos do comércio justo


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Imagem Freepick

• Pagamento de preço justo no ato do recebimento do produto; • Transparência e a corresponsabilidade na gestão; • Relação de longo prazo, na qual o comprador (distribuidor) oferece treinamento e outras formas de apoio aos produtores, além do acesso às informações do mercado; • Produtores organizados em cooperativa ou associação, por exemplo; • As legislações ambientais e de trabalho e as normas nacionais e internacionais devem ser respeitadas; • O ambiente de trabalho deve ser seguro e crianças devem estar frequentando a escola; • O meio ambiente deve ser respeitado.

 
Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 8 - ODS 8 - É conosco









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